A cada ano, torna-se mais evidente que crianças e adolescentes estão mais ansiosos, distraídos e sobrecarregados. O excesso de estímulos digitais, as pressões sociais e a carga de responsabilidades dentro e fora da escola criam um cenário onde o aprendizado se torna um desafio ainda maior. E, nesse contexto, os professores também enfrentam um nível crescente de estresse. Lidar com turmas numerosas, a falta de concentração dos alunos e questões emocionais complexas exige muito mais do que apenas conhecimento acadêmico – exige equilíbrio, paciência e recursos para manter um ambiente saudável e produtivo. É aí que entra o papel do professor na implementação de mindfulness e outras técnicas meditativas nas escolas: além de beneficiar os alunos, essas práticas oferecem aos educadores ferramentas para cultivar a própria presença, reduzir o estresse e conduzir a sala de aula com mais consciência e acolhimento.
Práticas como mindfulness e meditação têm se destacado como ferramentas eficazes não apenas para os alunos, mas também para os professores. Estudos mostram que a introdução dessas técnicas no ambiente escolar pode melhorar a concentração, reduzir a ansiedade, aumentar a resiliência emocional e criar um espaço mais harmonioso para o aprendizado. Para os alunos, isso significa mais foco para os estudos, menos impulsividade e maior capacidade de lidar com desafios. Para os professores, significa mais clareza mental, maior controle do estresse e uma forma eficaz de manter o bem-estar em meio à rotina exaustiva da educação.
E o melhor: inserir mindfulness e outras técnicas meditativas na escola não exige mudanças drásticas. Pequenas práticas diárias já podem transformar a dinâmica da sala de aula, tornando o processo de ensino e aprendizagem mais fluido e equilibrado.
Neste guia, irei apresentar ideias de como os professores podem praticar e aplicar mindfulness e meditação na rotina escolar de forma simples e acessível, ajudando não apenas os alunos a aprenderem melhor, mas também a trazer mais leveza e bem-estar para sua própria vida.
O papel dos professores na implementação de mindfulness e outras técnicas meditativas
Quando falamos em levar mindfulness e meditação para a escola, os professores são as peças-chave desse processo. Afinal, não basta apenas introduzir a prática – é preciso criar um ambiente propício para que os alunos realmente se engajem. E um dos maiores segredos para o sucesso dessa implementação é o próprio professor se sentir confortável com a prática antes de levá-la para a sala de aula.
Alunos têm um radar afiado para perceber quando um professor não domina um assunto ou não está confiante naquilo que está ensinando. Se o educador tenta aplicar uma meditação sem nunca ter experimentado antes, ou sem entender bem como funciona, os alunos rapidamente percebem e podem não levar a prática a sério. Mas quando o professor já pratica e sente os benefícios na própria vida, a abordagem se torna muito mais natural e inspiradora.
Superando desafios:
É natural que, no início, algumas barreiras apareçam. Alguns alunos podem achar “estranho”, pais podem questionar e gestores podem se preocupar com a viabilidade da prática dentro do currículo. Mas essas dificuldades podem ser superadas com uma abordagem transparente e bem fundamentada.
Resistência dos alunos: Explicar os benefícios da prática de forma clara e envolvente, mostrando que mindfulness não tem relação com religião, mas sim com foco, equilíbrio emocional e bem-estar.
Dúvidas dos pais: Manter a comunicação aberta, destacando que práticas de atenção plena são baseadas em ciência e têm sido adotadas em diversas escolas ao redor do mundo.
Gestores escolares: Mostrar pesquisas e exemplos de instituições que já implementaram a meditação com sucesso, destacando os impactos positivos no aprendizado e no comportamento dos alunos.
O mais importante é que os professores se sintam confiantes ao introduzir essas práticas, entendendo que elas são ferramentas poderosas não só para os alunos, mas também para eles próprios. Com o tempo e a prática, mindfulness pode se tornar um grande aliado na construção de uma escola mais equilibrada, harmoniosa e produtiva.
Resumo do livro “Meditação em ação para crianças” de Susan Kaiser Greenland
Susan Kaiser, cita o livro Breath by breath, de Larry Rosemberg, que fala da facilidade que temos em subestimar o quão estressante a infância moderna pode ser. Muitas crianças precisam descobrir por elas mesmas as regras para serem aceitas em suas turmas. Isso não é fácil, já que o preço do fracasso pode ser alto: ostracismo, bullying, falta de amigos. Outras crianças, por exemplo aquelas que tem problema para ter bom desempenho na escola e aquelas que sentem necessidade de estar sempre nos mais altos níveis, muitas vezes sofrem uma ansiedade debilitante. Nas famílias em que o dinheiro é uma questão, onde existem problemas médicos ou onde os pais estão em conflito, as crianças e jovens podem ir do estresse na escola para um ambiente estressante em casa. Com base nisso, o treinamento da consciência plena deve ser desenhado para ajudar as crianças a colocarem seus problemas em perspectiva e entenderem melhor o que está acontecendo em seu mundo interno e externo.
A maioria dos problemas enquadra-se na categoria geral estresse, que engloba desde situações de risco de morte até pressões e preocupações persistentes. Os eventos que causam o estresse podem ser reais, percebidos ou potenciais e ativam o sistema de resposta do corpo (luta ou fuga). Quando o sistema de resposta do corpo é acionado a energia é mobilizada e entregue aos tecidos que precisam dela (no caso, principalmente os músculos dos membros – braços e pernas), e a frequência cardíaca e da respiração, bem como a pressão arterial, aumentam; construções de longo prazo e atividade de reparo são adiados até que a situação de emergência tenha passado; isto é, os sistemas de digestão, crescimento, imunidade e reprodução são inibidos.
Apesar da resposta ao estresse poder salvar vidas em situações de emergências, se ativada com frequência, durante um período prolongado de tempo devido a preocupação crônica ou desafios emocionais prolongados, pode ter um custo alto para nossos corpos e mentes.
Pontos importantes:
– As pessoas amadurecem em ritmos diferentes. Isso não significa que eles nunca serão capazes de realizar a prática: só não estão prontos para fazê-lo ainda. Não cobre nada deles além do seu nível de conforto.
– Coloque de lado qualquer julgamento ou análise durante a prática da atenção plena e comprometa-se com a experiência. Pensamentos sobre o que você gosta e não gosta, sobre como as crianças estão indo bem ou não, sobre como gostaria que a turma se comportasse, sobre como as práticas podem ser tolas etc…esse tipo de análise é natural, mas, com a prática você desenvolverá uma relação diferente com o pensamento e entenderá que há tempo para reflexão e análise depois que terminar de meditar.
– Veja se você consegue ficar confortável com “não saber” ou, pelo menos, “não saber ainda”. Se tiver dúvidas sobre a meditação durante a prática, certifique-se de pesquisá-las, mas somente quando terminar de meditar. Uma compreensão surgirá naturalmente através da prática.
– Estabeleça limites para as crianças de forma coerente com os princípios da consciência plena. Isso pode ser um desafio, mas aqui estão alguns truques básicos.
– Use todas as oportunidades que tiver para se comunicar não verbalmente durante as práticas. Por exemplo, se uma criança está falando ou se movimentando, em vez de pedir-lhe para parar, você pode fazer contato com os olhos, sorrir e colocar o dedo nos lábios, fechar os olhos e apontar na direção que ela deve centrar a atenção.
– Estabelecer sinais pode ser eficaz. Por exemplo, “levantar a mão” como sinal de silêncio e todos que vejam devem levantar a mão com você. Mãos levantadas indicam “nenhuma conversa e atenção focada em você”. Uma variação pode ser um sinal verbal pedindo um sinal não verbal em resposta. “Se você está ouvindo minha voz, levante a mão”, ou seja, os ouvidos devem estar focados em você.
– Postura – de pernas cruzadas ou sentado numa cadeira com os pés apoiados no chão, é importante que a coluna esteja ereta, mas sem tensão. Para ajudar a encontrar uma postura ereta e relaxada, tente usar a técnica de fechar o zíper. Façam todos juntos, imaginando que tem um zíper correndo pelo meio do seu corpo, começando pelo umbigo e indo até o queixo. Com uma mão na frente do tronco, perto do umbigo, mas sem tocá-lo, e a outra mão atrás do tronco, perto da base da coluna, também sem tocá-la, mova suas mão para cima até tocar o queixo, enquanto diz “Ziiiiiiiiiiiper!”.
– Atenção à respiração: tome três respirações profundas, inspirando pelo nariz profundamente e expirando pela boca bem lentamente. Deixe a respiração ir voltando ao normal pelo nariz e volte sua atenção para o movimento respiratório. Observe seu abdômen indo e vindo. Sinta o ar entrando pelo nariz…não tente controlá-lo, não analise, só observe. Sinta seu corpo, observe a pressão do peso do corpo no chão ou na cadeira, sinta o contato da roupa com a pele, escute os sons do ambiente…observe…. Neste processo sua cabeça irá se perder em algum pensamento. É assim mesmo, totalmente normal ….só perceba isso, deixe o pensamento ir e volte sua atenção para a respiração, sinta, escute, deixe a mente divagar, capture o pensamento (momento de consciência plena), deixe-o ir, volte para a respiração e o corpo. Pronto, você acabou de praticar a atenção plena.
Não se preocupe se alguém se sentir fisicamente desconfortável nas primeiras vezes que se concentrarem na respiração. Não é incomum que sintam como se a respiração estivesse apertada ou reconhecerem pela primeira vez que respiram pela boca e não pelo nariz e não gostarem da forma como se sentem. Também não é incomum que uma emoção desagradável ou difícil surja. Tudo isso é perfeitamente natural. Apenas incentive-os a perceberem o sentimento/emoção, colocar de lado a análise, deixar a emoção ir e voltar a atenção para o objeto em foco, que neste caso é a respiração.
– Algumas crianças acham difícil sentar e meditar. O desconforto físico e o extremo esforço para que permaneçam serenas e calmas podem ser demais para elas. Quando tentarem uma prática introspectiva formal pela primeira vez, balançar de um lado para o outro como um pêndulo pode ser útil e até mesmo essencial. O movimento deve ser executado para um lado, sem tirar o bumbum do apoio, quando chegar o limite, mude o sentido do movimento até o centro, ache o equilíbrio e inicie o movimento para o outro lado (balance, lado, balance, centro).
Uma adaptação do movimento do pêndulo, para ajudar as crianças é a “Caminhada lenta e silenciosa”.
Atenção focada e direta – manter a atenção em um objeto à escolha e monitorar a distração. Perceber que distraiu e voltar para o objeto.
Como engajar os alunos nas práticas de mindfulness
Incluir mindfulness na rotina escolar pode ser transformador, mas engajar os alunos nem sempre é fácil. Para que a prática funcione, é essencial adaptá-la ao universo deles, tornando-a acessível, leve e até divertida. Aqui estão alguns exemplos e estratégias para conquistar a prática da atenção:
A experiência da mexerica
Para essa atividade, cada participante precisará de uma mexerica. O objetivo é explorar todos os sentidos e praticar a atenção plena enquanto interagimos com a fruta. Trago aqui o exemplo da mexerica, mas a prática pode ser adaptada para outro alimento ou objeto à escolha. Deve-se estudar bem a viabilidade antes de propor a prática.
Observação detalhada
Sentados em roda, com as mexericas no centro, cada um deve escolher a sua e observá-la atentamente. Perceba a cor, o formato, a textura, o brilho, as pintinhas e até os pequenos “defeitos” da casca. Agora, coloque sua mexerica de volta no centro e misture todas. Será que você consegue reconhecer a sua?
(Para crianças pequenas, essa parte pode ser desafiadora. Se for o caso, o facilitador pode optar por não incluí-la. Mas, se decidir seguir, pode aproveitar para trabalhar a ideia de singularidade. De longe, todas as mexericas parecem iguais, mas, ao observá-las de perto, percebemos que cada uma tem suas características únicas – assim como nós! Cada pessoa é especial do seu jeito, com qualidades, diferenças e particularidades. Valorize a sua essência, pois você é único!)
Sentindo com os sentidos
Agora, segure sua mexerica e continue explorando-a com calma e atenção. Aproxime-a do nariz e sinta o aroma cítrico que emana da casca. Depois, passe os dedos sobre a superfície e perceba sua textura: talvez rugosa, firme, com pequenos relevos. Comece a descascar lentamente, observando como o cheiro vai ficando mais intenso a cada pedaço removido. Repare se há algum sumo saindo da casca, perceba a textura da parte interna, mais clara, mais úmida. Observe também os fiapos que envolvem a fruta — você pode até experimentar um pedacinho da parte branca, se quiser.
Agora, olhe com atenção para os gomos. Note como eles se organizam dentro da fruta, tão juntinhos, mas ao mesmo tempo fáceis de separar. Pegue um deles e parta ao meio com os dentes, sem mastigar. Observe as pequenas bolsinhas de suco que se revelam lá dentro. É impressionante como a natureza cria essas estruturas tão detalhadas, não é? Inspire novamente e veja se o aroma do interior da fruta é diferente do da casca. Perceber essas sutilezas também é parte da prática.
A experiência do sabor
Agora, coloque o gomo inteiro na boca, mas ainda não mastigue. Passe-o de um lado para o outro com a língua, percebendo a textura, o peso e o contato com o céu da boca. Quando estiver pronto, comece a mastigar devagar, sentindo a explosão de suco em cada mordida. Saboreie cada detalhe dessa experiência, como se fosse a primeira vez que come uma mexerica. Quanto mais atenção você der ao momento, mais rica e prazerosa será a vivência.
Durante toda a prática, é muito importante manter o silêncio absoluto, ouvindo apenas as instruções do facilitador. Isso ajuda o cérebro a focar, amplia a percepção sensorial e permite uma presença mais profunda.
Um momento de gratidão
Antes de encerrar, feche os olhos por um instante e reflita sobre toda a jornada dessa mexerica até chegar às suas mãos. Um dia, ela foi apenas uma sementinha. Germinou, virou uma muda, cresceu como árvore. Foi regada, adubada, podada, cuidada. Pessoas a colheram, a embalaram, transportaram até sua cidade, sua escola, sua sala. E agora, esse alimento está nutrindo o seu corpo com vitaminas, minerais e energia.
Esse exercício é só um exemplo. Ele pode ser feito com outros alimentos ou até com objetos, sempre com o intuito de despertar a presença, o encantamento e a valorização dos pequenos detalhes. Agradeça por essa experiência. Ela é um convite para aproveitar, com mais consciência, cada instante do seu dia.
Respiração consciente: uma pausa para sentir o agora
Outra prática simples e eficaz é a observação da respiração. Peça às crianças que sentem confortavelmente, com a coluna ereta e os pés apoiados no chão. Convide-as a fechar os olhos ou fixar o olhar em um ponto à frente, se preferirem. Em seguida, oriente: “Vamos apenas perceber o ar entrando e saindo pelo nariz… sem forçar, só observando como é respirar.” Incentive-as a colocar uma mão na barriga e sentir o movimento que acontece a cada inspiração e expiração. Se a mente se distrair, diga com leveza que está tudo bem — é só trazer a atenção de volta à respiração. Faça isso por um minuto no início, aumentando gradualmente conforme o grupo for se familiarizando com a prática. Essa pequena pausa ajuda a acalmar a mente, cultivar o foco e criar um espaço de presença antes de seguir com as atividades do dia.
A atenção da turma:
Tornando a prática acessível – Para cada faixa etária, uma abordagem diferente! Crianças pequenas podem se conectar melhor com histórias e brincadeiras, enquanto adolescentes podem se interessar mais por técnicas que ajudem na concentração e no controle da ansiedade. O segredo é apresentar mindfulness como algo prático, sem misticismo ou rigidez.
Jogos e atividades lúdicas – Mindfulness pode (e deve!) ser divertido. Jogos de atenção plena, como o “som misterioso” (onde os alunos tentam identificar sons com os olhos fechados) ou “cheiro surpresa” (sentindo diferentes aromas sem ver a fonte), tornam a prática envolvente e interativa. Outra ideia é usar objetos simples, como bolhas de sabão para ensinar respiração consciente.
Lidando com a resistência – Nem todos os alunos vão aderir de imediato, e tudo bem! O importante é não forçar. Explicar os benefícios, criar um ambiente seguro e permitir que participem no próprio ritmo faz toda a diferença. Se alguém não quiser fechar os olhos durante uma meditação, por exemplo, pode apenas focar em um ponto fixo. A chave é flexibilidade e paciência.
Com o tempo, mindfulness deixa de ser uma atividade extra e se torna uma ferramenta natural para o bem-estar e a aprendizagem. O importante é plantar a semente e permitir que cada aluno explore no seu próprio tempo.
No meu eBook “Como inserir a meditação na sua rotina: Aprenda a meditar e acabe com a ansiedade sem precisar de remédios“, ensino estratégias que te ajudarão a encontrar uma técnica que se encaixe em sua rotina, por mais corrida que seja. Além do ebook, ofereço um pacote onde você encontrará scripts de meditação para te ajudar em sua prática e principalmente te inspirar na prática com seus alunos.
Pesquisas sobre meditação
A técnica de Mindfulness ganhou fama graças a Jon Kabat Zinn. Ele era um estudante de biologia molecular do Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT) e junto com outros dois colegas criou um programa de oito semanas de aula de meditação para tratar pacientes com dores crônicas. O resultado foi impressionante e a partir daí a universidade incorporou o modelo, nomeado MBSR (Redução do Estresse Baseado no Mindfulness). Hoje ele é usado para tratar bulimia, vícios, transtorno de ansiedade, depressão e esquizofrenia em vários países. A grande contribuição de Kabat-Zinn para a popularização da meditação foi transformar a técnica em um protocolo idêntico para todos os pacientes. Com a padronização, os pesquisadores puderam medir o impacto da prática na saúde e comparar com os resultados de outros colegas que usavam o mesmo roteiro. Isso é de grande valor no mundo acadêmico atual, pois é possível replicar o resultado.
Um estudo de Kabat-Zinn, avaliando 93 indivíduos, após a pratica de 8 semanas do programa MBSR detectou uma melhora no transtorno de ansiedade.
Mark Williams e Kabat Zinn criaram o programa MBCT (terapia Cognitiva Baseada no Mindfulness), onde submeteram os indivíduos a um treinamento de 8 semanas e observaram melhora no quadro de depressão e preveniu recaídas.
Alguns estudos comprovam redução da atividade da amígdala cerebral – área responsável pelos comportamentos impulsivos. Outros estudos demonstram o aumento de atividade da insula – aumentando assim a capacidade de perceber o outro, aumentando a compaixão.
Estudos desenvolvidos pela Universidade da Califórnia revelaram que a prática da meditação aumenta o número de dobras no córtex cerebral e, com isso, melhora o processamento de informações e emoções. Os resultados foram publicados na revista Frontiers in Human Neuroscience.
Conclusão
O professor é a peça-chave na introdução do mindfulness nas escolas. Mais do que ensinar técnicas, ele inspira pelo exemplo, transmitindo presença, equilíbrio e autoconsciência no dia a dia. Seu estado emocional reflete no ambiente da sala de aula, criando um espaço mais acolhedor e propício para a aprendizagem. Quando um professor vive o que ensina, ele não apenas transforma a experiência dos alunos na escola, mas também planta sementes que podem florescer ao longo de toda a vida.
Você já praticou mindfulness ou outra técnica meditativa com seus alunos? Deixe seus comentários e ideias práticas aqui. Ficarei muito feliz em saber.