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O cérebro e a mente: Estamos pensando ou sendo pensados?

Sempre tive uma curiosidade imensa sobre o funcionamento da mente humana. Como pode uma única espécie ter um potencial tão vasto, capaz de criar arte, tecnologia e soluções brilhantes, mas, ao mesmo tempo, arquitetar destruição, violência e sofrimento? Como podem existir pessoas que entregam suas vidas pelo bem dos outros – sem esperar nada em troca –, enquanto outras são capazes de ferir, manipular e explorar sem remorso? O que faz com que alguns enxerguem a vida com leveza, alegria e prosperidade, enquanto outros parecem estar sempre presos em padrões de tristeza, escassez e desespero?

Se olharmos para a história da humanidade, fica claro que tudo isso tem origem na mente. Nossa forma de pensar é moldada por gerações de crenças, traumas, medos e condicionamentos que carregamos sem perceber. Essa programação vem tanto da nossa carga genética quanto do ambiente em que crescemos, da cultura que nos rodeia e das experiências que vivemos. E, muitas vezes, ficamos presos em padrões que nem sequer escolhemos conscientemente.

O que é mais intrigante é que, apesar de acreditarmos estar no controle, nosso cérebro nem sempre trabalha a nosso favor. Ele cria atalhos, distorce informações, repete padrões automáticos e, em muitos casos, nos leva a tomar decisões baseadas em emoções e condicionamentos profundos. Mas então surge a grande pergunta: se não controlamos totalmente nossos pensamentos, quem ou o que está no comando?

Neste post, vamos explorar como o cérebro funciona, como as ondas cerebrais moldam nossos estados de consciência, como nossa percepção pode ser manipulada e, o mais importante, como podemos assumir o controle da nossa mente para transformar nossa vida.

O cérebro

Nosso cérebro é como um supercomputador biológico, constantemente processando informações, criando padrões e reagindo ao ambiente. Ele recebe dados através dos nossos sentidos, organiza as informações e decide, em fração de segundos, como devemos responder a cada situação.

A neurociência nos mostra que o funcionamento cerebral depende de dois principais mecanismos: a neuroquímica e a eletricidade. Nosso cérebro é um emaranhado de neurônios conectados por sinais elétricos, que liberam neurotransmissores – substâncias químicas responsáveis por nossos estados emocionais, nossa energia mental e até mesmo nossa percepção da realidade.

Para lidar com a enorme quantidade de estímulos ao nosso redor, o cérebro desenvolveu atalhos mentais chamados heurísticas. São estratégias rápidas e inconscientes que nos ajudam a tomar decisões e interpretar o mundo sem precisar analisar cada detalhe minuciosamente. Se por um lado isso nos permite agir com rapidez e economia de energia, por outro, nos torna vulneráveis a viéses cognitivos – distorções sistemáticas na forma como percebemos e julgamos a realidade. Falaremos mais sobre isso logo abaixo.

O mais fascinante é que esse processador incrível opera em diferentes “frequências”, dependendo do estado de consciência em que estamos.

Ondas cerebrais e estados de consciência

Nosso cérebro funciona em diferentes frequências elétricas, conhecidas como ondas cerebrais. Cada uma dessas ondas está associada a um estado mental específico:

Gama (30-100 Hz): Relacionada ao alto processamento cognitivo, insights profundos e aprendizado acelerado. É observada em monges em meditação profunda e em pessoas com alto quociente de inteligência.

Beta (13-30 Hz): O estado de alerta, atenção e pensamento crítico. É a frequência predominante no dia a dia. O estado Beta esta associada com o pensamento linear da atividade mental. Este é o estado que nós usualmente estamos para atender as nossas atividades do dia a dia como dirigir, ir ao banco, ler, conversar.

Alfa (8-12 Hz): Relaxamento e criatividade. As ondas alfa estão associadas com um reflexivo, interiorizado, e quieto estado mental. Esse estado é comum quando estamos em um momento de inspiração ou em um fluxo de trabalho prazeroso.

Theta (4-8 Hz): Estado de meditação profunda e acesso ao subconsciente. É uma porta para ressignificar traumas e mudanças internas. Ondas cerebrais theta são encontradas tanto quando estamos acordando ou quando estamos dormindo. No sono as ondas cerebrais theta estão relacionadas aos sonhos .No estado de vigília, as ondas theta estão relacionadas com a criatividade, imaginação, visualização e na resolução de problemas. Nas crianças é o ritmo cerebral predominante

Delta (0,5-4 Hz): O sono profundo e regenerador. O sono delta é o mais profundo estado de sono, com a menor taxa metabólica, menor pressão sanguínea, e temperatura corpórea, e menor freqüência cardíaca. Este é também o estado de mais rápida recuperação da saúde física. O neuroquímico associado é o hormônio do crescimento. É nesse estado que o corpo se cura e que o aprendizado é consolidado.

O mais interessante é que nossas ondas cerebrais podem ser influenciadas por fatores externos. Músicas, sons binaurais, mantras e práticas meditativas podem induzir estados cerebrais diferentes, ajudando a otimizar o funcionamento da mente.

O cérebro nos engana: O que percebemos nem sempre é real

O cérebro não capta a realidade como ela é, mas interpreta os dados e cria atalhos para processar informações mais rapidamente. Esse mecanismo nos ajuda a lidar com a sobrecarga de estímulos do mundo, mas também nos torna vulneráveis a ilusões e distorções da realidade.

Viés cognitivo, ilusões de ótica e crenças limitantes são apenas algumas das formas como o cérebro pode nos enganar. Por isso, muitas vezes, acreditamos que estamos vendo o mundo como ele é, quando, na verdade, estamos apenas vendo uma versão filtrada por nossas experiências, emoções e condicionamentos.

Um exemplo clássico é o famoso tabuleiro de Adelson (onde dois quadrados da mesma cor parecem diferentes devido à sombra), temos certeza absoluta do que vemos – mesmo sabendo, racionalmente, que se trata de uma ilusão. Isso acontece porque o cérebro não processa a realidade como uma câmera fotográfica, mas sim como um editor de imagens que tenta preencher lacunas com base em padrões anteriores.

Isto mostra que esta máquina fascinante nem sempre é confiável. Daniel Kahneman, em Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar, explica que temos dois sistemas de pensamento: um rápido, intuitivo e emocional, e outro mais lento, analítico e racional. O primeiro age automaticamente, sem que percebamos, enquanto o segundo requer esforço e reflexão. Esse jogo interno nos faz acreditar que estamos no controle de nossas decisões, quando, na verdade, nosso cérebro já tomou muitos caminhos antes mesmo de nos darmos conta. O estudo das decisões antecipadas reforça essa ideia: o que consideramos uma escolha consciente pode ser apenas uma ilusão criada pelo nosso próprio sistema cognitivo.

Com isso, concluímos que nossas decisões podem não ser tão conscientes quanto imaginamos. Pesquisas demonstram que, antes mesmo de termos a sensação de escolher algo, nosso cérebro já tomou essa decisão – com até 10 segundos de antecedência.

Um experimento realizado no Centro Bernstein de Neurociência Computacional, em Berlim, revelou essa intrigante realidade. Voluntários foram expostos a uma sequência aleatória de letras em uma tela e deveriam escolher uma delas, apertando um botão quando a vissem. Durante o processo, os cientistas monitoraram a atividade cerebral dos participantes.

Os resultados surpreenderam: até 10 segundos antes da escolha ser feita conscientemente, padrões de atividade elétrica já indicavam a decisão nos córtices frontopolar e medial – áreas do cérebro associadas à tomada de decisões. Cinco segundos antes do voluntário apertar o botão, os córtices motores, responsáveis pelos movimentos do corpo, já estavam ativados.

Em outras palavras, quando acreditamos estar decidindo algo no exato momento, nosso cérebro já tomou essa decisão muito antes – e, na prática, já começou a preparar nosso corpo para agir.

A Mente

A mente não é o cérebro. Enquanto o cérebro é um órgão físico, responsável por processar informações e coordenar funções do corpo, a mente é o espaço imaterial onde pensamentos, emoções e percepções se formam. Ela é o campo onde a realidade é interpretada, significada e moldada. O cérebro pode ser visto como o hardware, mas a mente é o software dinâmico que cria, ressignifica e interage com o mundo. Sem essa diferenciação, corremos o risco de reduzir a consciência a meros impulsos elétricos, ignorando sua profundidade e capacidade transformadora.

Dr. Thurman Fleet, médico mexicano radicado em Santo Antônio, Texas, é reconhecido como o criador da Concept Therapy (Terapia do Conceito), abordagem que enfatiza a cura da causa primária dos problemas, localizada na mente, e não apenas dos sintomas físicos. Devido à resistência de seus colegas médicos, ele desenvolveu um modelo visual para representar a mente e facilitar sua compreensão.

Mente consciente: Responsável pelo pensamento lógico e pela análise crítica.

Mente subconsciente: O local onde estão nossas emoções, memórias e crenças profundas.

O corpo, por sua vez, é apenas a expressão física do que acontece na mente.

Segundo Dr. Thurman, tudo começa com uma ideia – e temos o poder de aceitá-la ou rejeitá-la. No entanto, os resultados que obtemos estão profundamente conectados ao que nosso subconsciente aceita como verdade, ou seja, ao nosso sistema de crenças. Ele também destaca a diferença entre ouvir e escutar: ouvir pode ser um ato passivo, enquanto escutar envolve engajamento emocional e atenção plena. Estar verdadeiramente presente, de corpo e mente, é essencial para compreender e internalizar novas ideias.

O grande desafio está em captar conscientemente um conceito, envolver-se emocionalmente com ele e agir de acordo. Esse processo pode transformar qualquer área da vida. Para que a cura ocorra, é fundamental enxergar o ser humano como um todo – corpo, mente e espírito. Por trás das diferenças superficiais, somos essencialmente iguais, e o verdadeiro critério de avaliação são os resultados que produzimos.

No fim das contas, o que define uma pessoa são seus resultados. Não há ninguém a culpar quando eles não aparecem – apenas nós mesmos. A palavra-chave aqui é responsabilidade. É fácil transferir nossas falhas para os outros, mas isso nos mantém presos ao mesmo ciclo. Em vez disso, precisamos nos conhecer, compreender nossos processos internos e assumir o controle de nossas escolhas.

Seguir padrões impostos sem questionamento limita nosso potencial. Devemos buscar referências em quem realmente demonstra resultados e aprender a ouvir nossa intuição. Existe uma fonte de poder interior acessível por meio da imaginação, e quando aprendemos a colaborar com ela, abrimos caminho para alcançar nossos objetivos.

Muitas pessoas vivem aprisionadas pelo medo, permanecendo na zona de conforto até o fim da vida – um jogo sem sentido. Temos apenas esta existência, uma única oportunidade para aproveitar e evoluir. Ao surgir uma ideia, não se pergunte se está certa ou errada, mas sim se ela te aproxima dos seus objetivos. Se a resposta for sim, aja imediatamente.

Muitas vezes, repetimos padrões inconscientes sem perceber. Tomar decisões com plena consciência é o que nos permite reescrever nossa história, especialmente quando já sabemos quais ações são necessárias. A razão nos permite pensar, mas é a imaginação que nos conecta a um poder infinito, nos capacitando a criar novas realidades e expandir nossas possibilidades.

Estamos pensando ou sendo pensados?

No curso A Arte de Expressar Ideias, Lúcia Helena Galvão nos convida a refletir sobre a origem e a natureza de nossos pensamentos. A palavra “ideia” vem do grego eidos, que significa “imagem”, representações mentais que podem surgir tanto de estímulos internos quanto externos. Quando refletimos sobre a vida e nossos valores, criamos ideias que emergem de dentro de nós. Já os estímulos sensoriais ao nosso redor moldam outras percepções e influenciam nosso pensamento.

A filosofia apresenta diversas abordagens sobre a natureza das ideias. Platão defendia que tudo no mundo material é uma manifestação do “plano das ideias”, uma realidade sutil e arquetípica que precede a existência concreta. Assim, antes que um carpinteiro construa uma cadeira, ela já existia como ideia no plano mental. Esse conceito sugere que toda criação nasce primeiro no pensamento antes de se tornar matéria.

O Caibalion, um antigo texto egípcio sobre leis universais, reforça essa visão com o princípio do mentalismo: “Tudo que existe no mundo primeiro existe na mente.” Essa ideia reforça a noção de que somos criadores da nossa realidade através da consciência.

No entanto, nem todas as ideias que aceitamos como verdade são realmente nossas ou legítimas. Algumas são falácias, ou seja, distorções geradas por interesses pessoais ou falta de conhecimento. Isso acontece quando interpretamos a realidade de maneira conveniente, ignorando fatos ou manipulando percepções. Um exemplo clássico são testemunhos enviesados, como em um acidente de trânsito, onde cada pessoa conta uma versão diferente, guiada por sua própria perspectiva ou benefício.

Lúcia Helena Galvão utiliza uma metáfora cotidiana para ilustrar a importância de controlar nossos pensamentos. Após uma chuva, ao tentar escoar a água suja do quintal com um rodo, ela percebia que, se não prestasse atenção, a água voltava para o mesmo ponto de acúmulo. O mesmo acontece com nossos pensamentos: se não os direcionarmos ativamente, eles retornarão pro mesmo lugar, ou seja aos velhos padrões. Para mudar, precisamos de vigilância e intenção.

No Caibalion, a Lei do Gênero ensina que a mente tem aspectos masculino e feminino: o masculino capta as ideias, enquanto o feminino as desenvolve. No entanto, muitas das ideias que nutrimos não são genuinamente nossas. Assim como o cuco que deposita seus ovos no ninho de outro pássaro, que os choca sem perceber que não são seus ovos, podemos estar abrigando e encubando conceitos alheios sem questionamento.

Vivemos em um mundo saturado de ideias copiadas. Nossa cultura, que deveria ser a expressão coletiva do conhecimento e da sabedoria, muitas vezes se baseia em crenças distorcidas, criadas por interesses individuais e não pelo bem comum. Se as ideias que sustentam nossa sociedade fossem verdadeiras e alinhadas com valores autênticos, nossa evolução seria harmoniosa — o que claramente não é o caso de nossa realidade. A deterioração das culturas humanas indica que seguimos mais falácias do que verdades. Questionar o que é aceito como “normal” torna-se essencial. Por que simplesmente aceitar o que “todo mundo pensa”? A maioria pode estar errada, e a história já mostrou isso inúmeras vezes.

Construir um pensamento próprio, baseado na verdade, é um dos maiores desafios e, ao mesmo tempo, uma das maiores responsabilidades do ser humano. Viemos ao mundo para nos desenvolver como seres conscientes e independentes. As obras que criamos refletem quem somos. E quais são as grandes obras coletivas da humanidade? Conflitos, guerras, destruição da natureza, competição desenfreada — sinais claros de que muitas de nossas ideias estão desalinhadas com a verdade e com o equilíbrio da vida.

Por outro lado, uma ideia genuína e bem fundamentada tem um impacto que vai além do indivíduo. Ela beneficia a coletividade, inspira crescimento e promove transformação. Ideias verdadeiras se propagam e elevam a consciência humana.

Atreva-se a pensar por si mesmo. Cultive ideias baseadas na verdade e compartilhe-as com o mundo. Pois, ao respeitarmos a vida e buscarmos a verdade, abrimos caminho para uma existência mais harmoniosa, com mais qualidade de vida e longevidade.

Transformando para transformar

Para criar novos resultados na vida, é essencial entender que nossa personalidade atual define a realidade que vivemos. Em “Quebrando o Hábito de Ser Você Mesmo”, Joe Dispenza explica que nossos pensamentos, emoções e comportamentos habituais moldam nossa identidade e, consequentemente, repetem os mesmos padrões de vida. Se não mudamos internamente, continuamos a gerar os mesmos resultados.

A chave para a transformação está na desconstrução desses padrões automáticos. Nossa personalidade é o conjunto de crenças, hábitos e emoções que carregamos, muitas vezes sem perceber. Para criar uma nova realidade, precisamos primeiro nos libertar da identidade enraizada no passado e nos comportamentos que já não servem ao nosso crescimento.

Isso exige uma reprogramação mental profunda. O primeiro passo é identificar os pensamentos inconscientes que governam nossas decisões e ações. Esses padrões, moldados por anos de condicionamento, determinam nossas reações, percepções e limitações. Ao trazê-los à consciência, temos a oportunidade de substituí-los por crenças e hábitos mais alinhados com a vida que desejamos manifestar.

Dispenza enfatiza que a verdadeira mudança acontece quando adotamos novos pensamentos e sentimentos coerentes com a realidade que queremos criar. Isso exige mais do que simplesmente desejar algo diferente; é necessário cultivar estados emocionais que nos impulsionem para novas atitudes e decisões.

Transformando para transformar: O processo

Mudar padrões enraizados exige intenção, decisão e vigilância. Não basta desejar a transformação, é preciso cultivar um processo contínuo de autopercepção e ajuste interno. Para isso, uma ferramenta prática e poderosa é manter uma caderneta sempre à mão – na bolsa ou no bolso – para registrar padrões de comportamento sempre que forem percebidos.

  1. Auto-observação e registro:
    A transformação começa ao reconhecer seus padrões. Sempre que notar uma reação impulsiva, um comportamento recorrente ou uma emoção intensa, anote. O simples ato de escrever traz clareza e fortalece a consciência sobre seus próprios mecanismos internos.
  2. Clareza de propósito:
    Antes de iniciar a auto-observação, escreva na mesma caderneta as características que deseja desenvolver. Use sempre afirmações positivas: ao invés de “não quero ser impaciente”, prefira “quero desenvolver mais paciência e compreensão”. Ter essa clareza sobre onde deseja chegar é essencial para direcionar sua transformação.
  3. Reflexão e reprogramação:
    Separe um momento para reler suas anotações e revisitar os eventos descritos. Pergunte-se: como eu poderia ter reagido de uma forma mais alinhada com meus objetivos? Imagine-se na mesma situação, mas agindo de forma diferente – mais equilibrada, mais serena, mais consciente. Esse exercício mental ajuda a criar novos caminhos neurais e prepara sua mente para responder de forma mais positiva no futuro.
  4. Respiração para reequilíbrio:
    Antes dessa introspecção, faça um exercício de respiração simples: inspire profundamente pelo nariz e expire lentamente pela boca, tornando a expiração mais longa que a inspiração. Isso ativa o sistema nervoso parassimpático, reduzindo a reatividade emocional e promovendo clareza.
  5. Meditação como ferramenta de transformação:
    A meditação potencializa esse processo. Ao meditar, visualize seu novo “Eu”, vivendo com as características que deseja desenvolver. A prática meditativa não apenas acalma a mente, mas fortalece a identidade que está construindo. Sinta a emoção dessa nova versão de si mesmo (segurança, alegria, confiança). Para aprender a inserir essa prática na sua rotina, confira o post “Como inserir a meditação em sua rotina: Aprenda a meditar e acabe com a ansiedade sem precisar de remédios”.

A transformação exige comprometimento diário. Pequenos ajustes contínuos reprogramam sua mente e criam novas conexões neurais. Ao integrar essas práticas, você estará quebrando o hábito de ser quem sempre foi e criando uma nova realidade para si e para o mundo ao seu redor.

Nossa realidade externa é um reflexo do que somos internamente. Se os resultados em áreas como relacionamentos, carreira ou saúde não são satisfatórios, a mudança deve começar dentro de nós. Quando alteramos nossa maneira de pensar, sentir e agir, nossa frequência energética se ajusta a uma nova vibração, permitindo que experiências e oportunidades mais alinhadas surjam naturalmente.

Andréa Moreira

Sou bióloga e ecóloga, apaixonada pela conexão entre o ser humano e a natureza. Como redatora autodidata, integro terapias energéticas, neurociências e física quântica para promover consciência do potencial humano. Acredito que, ao reconhecer seu valor, o ser humano vive em harmonia consigo, transforma suas relações e cuida da sua relação com o planeta, promovendo um futuro mais equilibrado e sustentável.

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